Muitas pessoas se perguntam o que são microplásticos e não sabem que ele está presente em nosso dia a dia com bastante constância, inclusive nos cosméticos que usamos, seja na composição ou nas embalagens.
No entanto, por trás desse hábito há um perigo à espreita, pois essas micro partículas podem causar males à saúde e também ao meio ambiente, especialmente às águas.
Quando o assunto é sustentabilidade, uma das maiores preocupações está na poluição dos oceanos. Os microplásticos são uma ameaça quase que imperceptível, mas perigosa à preservação da vida marinha.
Atualmente, eles são apontados como um dos principais poluentes dos mares. A ONU estima que existam cerca de 51 trilhões de partículas de microplásticos dispersos no oceano!
Quando ingeridos por animais marinhos, além de terem seus ciclos de vida afetados, os microplásticos vão se acumulando na cadeia alimentar.
Ah, mas eu descarto corretamente os plásticos que uso para a reciclagem. Você pode até estar pensando que contribui para preservação das águas, mas ainda assim pode estar poluindo-as. Como?
O uso de produtos cosméticos que contenham microplásticos é uma ação que pode trazer sérios prejuízos para os animais marinhos.
Por isso, é importante saber exatamente onde encontramos esses materiais e quais os riscos que oferecem ao meio-ambiente e a nós também.
O que são microplásticos?
Como o próprio nome diz, os microplásticos são fragmentos de plásticos com dimensões micrométricas. O tamanho deles pode variar de grãos microscópicos a 2 milímetros. Ou seja, quase invisíveis.
Normalmente originam-se de materiais plásticos que usamos e descartamos de maneira incorreta. Imagine uma garrafa plástica jogada no oceano e sendo lentamente fragmentada em pedaços menores devido à ação do tempo.
Porém, os microplásticos em cosméticos e produtos de higiene pessoal também têm preocupado os estudiosos.
Muitos dos itens que usamos, como cremes, sabonetes e até protetores labiais, contém pequenas partículas de plástico. Entre eles podemos citar o polietileno (PE), polipropileno (PP), politereftalato de etileno (PET) e nylon. Essa foi a constatação da Fundação North Sea em um estudo realizado em parceria com outras instituições.
Outro levantamento feito pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) aponta algo alarmante.
Segundo o estudo, são altas as chances de que produtos de beleza contenham tantos microplásticos que, ao final de usá-los, você já tenha derramado pelo ralo uma quantidade equivalente de plástico àquela utilizada na fabricação da embalagem.
Desta maneira, quando utilizamos algum desses produtos no banho ou ao retirarmos com água, tudo vai parar no oceano. Por causa de seu pequeno tamanho, eles não são barrados pelo tratamento de esgoto.
Estima-se que cerca de oito milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos todos os anos. Entre 2002 e 2013, segundo a ONU Meio Ambiente, a produção anual mundial de plástico aumentou cerca de 50% — passando de 200 milhões para cerca de 300 milhões de toneladas.
Dados publicados pela CNN em outubro de 2020 mostram que cerca de 150 milhões de toneladas métricas de plástico flutuam no oceano, com o agravante que cerca de 8 milhões são jogadas anualmente.
Como levam centenas de anos para se degradar completamente, os microplásticos presentes nos oceanos são ingeridos por animais marinhos. E é aí que o problema começa!
A contaminação não se restringe apenas nesse meio, pois os peixes contaminados são consumidos por seres humanos ou aves. Ou seja, há uma potencialização do ciclo que se torna cada vez mais prejudicial ao meio ambiente e à vida de uma forma geral.
O descarte incorreto do plástico usado nas embalagens dos mais variados produtos, inclusive de beleza, é um dos fatores mais prejudiciais. Pois ele se transforma em pequenas partículas, gerando os microplásticos que, de alguma forma, chegam aos rios e mares, potencializando a poluição.
Riscos à sua saúde e para os oceanos
Os microplásticos em cosméticos, ou de qualquer outra embalagem que vão parar nos oceanos, põem em risco tanto a saúde dos animais marinhos quanto a saúde dos seres humanos.
No caso dos peixes, camarões, tartarugas e milhares de outros seres que vivem nos oceanos, a ingestão das partículas pode prejudicar o sistema digestivo, intoxicação e até disfunções reprodutivas. Conforme esses animais se alimentam, o microplástico entra na cadeia alimentar, podendo contaminar até quem, por exemplo, comer uma porção de camarão na praia.
E como ele afeta a saúde dos humanos?
Plânctons e pequenos animais se alimentam do plástico contaminado e, ao serem comidos por peixes maiores, propagam a intoxicação. No fim da cadeia, quando o ser humano se alimenta desses peixes, está ingerindo também o plástico e os poluentes que se acumularam ao longo desse ciclo.
De acordo com uma pesquisa de uma universidade na Alemanha, os microplásticos têm a capacidade de absorver produtos tóxicos encontrados nos oceanos como pesticidas, metais pesados e outros tipos de poluentes orgânicos persistentes (POPs).
Para nós, entre os problemas relacionados à intoxicação por POPs estão diversos tipos de disfunções hormonais, imunológicas, neurológicas e reprodutivas.
Estudos com animais também mostraram que partículas de microplástico são capazes de entrar na corrente sanguínea, no sistema linfático e de atingir até o fígado.
Além disso, quando acumulados no trato gastrointestinal, esses materiais têm a possibilidade de interferir na resposta imunológica do intestino, alteração nas vilosidades intestinais, distorção da absorção de ferro e estresse hepático.
A situação se torna mais grave ao lermos sobre a presença de microplásticos no sangue humano numa matéria veiculada na revista Veja. De acordo com as informações levantadas em estudo, das 22 pessoas examinadas, 17 tinham microplástico em seu sangue.
Um dos cientistas envolvidos na realização desse exame afirmou ainda que estudos anteriores a esse comprovaram que os bebês possuem maior quantidade de microplásticos no organismo, quando comparado aos adultos.
Ou seja, a situação é ainda mais grave e muitas pessoas ainda não se deram conta do perigo dos microplásticos.
Como evitar os microplásticos?
Diante de tudo isso, é importante refletir sobre o uso consciente do plástico. A adoção de todos nós a novos costumes é o caminho para a preservação ambiental — e a nossa também!
Por isso, o poder de mudança está nas mãos do consumidor. Procure informar-se sobre as matérias-primas utilizadas nos produtos e evite ao máximo os plásticos comentados acima.
Produtos como esfoliantes, por exemplo, são os campeões de uso de micro plásticos. Por necessariamente contarem com partículas abrasivas, muitos fabricantes inserem os microplásticos como agentes esfoliantes.
No entanto, você não precisa abrir mão da esfoliação, visto que ela ajuda na remoção de células mortas e promove a renovação da pele.
Além disso, há também outros produtos que possuem microplásticos em sua composição, mas que são importantes nos cuidados higiênicos diários.
Sendo assim, a melhor alternativa envolve a busca por dermocosméticos produzidos com matéria-prima orgânica e que não contenham substâncias prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente.
Das várias marcas analisadas, infelizmente, detectaram que algumas nacionais usam microplásticos na produção de seus dermocosméticos. Clique aqui e saiba quais são elas.
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A Agradal é uma empresa séria e que se preocupa com o bem-estar das pessoas e também em preservar o meio ambiente. Ao invés de microplátiscos, utilizamos micro sementes 100% naturais como de arroz, jojoba e damasco.
Por isso, nossa linha de produtos para cuidados com a sua pele e o seu corpo são desenvolvidos dentro do mais alto padrão de qualidade, mas usando substâncias que não prejudiquem o meio ambiente ou tragam qualquer mal à saúde humana.
Nossa linha de esfoliantes contêm ingredientes com princípios ativos naturais, eficazes e sem a presença de microplásticos. Veja quais são:
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- Hydra Care: ácido hialurônico, niacinamida ou vitamina B3, extrato de algas marinhas e esfoliantes naturais de jojoba e arroz;
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Consumir cosméticos com microplásticos é uma ação que gera prejuízos à saúde e ao meio ambiente. Por isso, é preciso mudar os hábitos e optar por produtos desenvolvidos com ingredientes naturais quanto antes.
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